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Resumo dos trabalhos

NB: Os resumos estão dispostos conforme sua ordem de apresentação no Seminário

Sessão II

         Dia: 29/09/2016

         Sala: I.28 (Prédio Antigo)

         Horário: 14h00 às 16h00

 

Fontes camarárias e o estudo do espaço urbano: relativizando as regularidades das vilas mineiras no século XVIII.

 

Tércio Voltani Veloso

Doutorando em História – UFOP

terciovelosotp@hotmail.com

 

A presente comunicação visa apresentar ponderações sobre as noções de regularidade e irregularidade, ordem e desordem nas cidades e vilas coloniais brasileiras. Durante algum tempo, uma historiografia das cidades, encabeçada, sobretudo, por arquitetos de formação, mostrou as cidades e vilas coloniais como espaços marcados pelas irregularidades e pelos desordenamentos da sua configuração espacial. O intuito desse trabalho é mostrar como as ações que procuram regularizar os espaços urbanos nas vilas mineiras do século XVIII não estavam, de fato, ligadas à expressões geométricas dessas organizações. É possível perceber, em fontes diversas produzidas pelas câmaras, que as preocupações com a regularidade do espaço não tocavam exclusivamente à abertura de arruamentos perfeitamente alinhados geometricamente. São as expressões dessa “regularidade científica”, que podem ser descortinadas nas fontes camarárias, que se pretende apresentar nessa comunicação.

 

 

 

“O bairro cinzento paulista”: produção em barro cozido nas olarias do Tijucusú e de Pinheiros. Ordem de São Bento em São Paulo entre o século XVI e XIX.

 

Edileine Carvalho Vieira

Mestre em Filosofia – USP

narhaia@ig.com.br

 

A pesquisa pretende levantar através de documentação disponível, além de outras fontes, informações sobre as origens da produção em barro cozido nas olarias da Vila de Piratininga, ou como iremos tratá-la aqui, Vila de São Paulo, especialmente sob a administração da Ordem Beneditina, no período entre 1560 e 1870. Trataremos de identificar as técnicas de produção empregadas na elaboração das peças produzidas nestas olarias, como telhas, tijolos, louças, etc, sobretudo, nas olarias da Fazenda do Tijucusú pertencentes à Ordem Beneditina e na olaria da Vila de Pinheiros administrada pelos beneditinos. Investigaremos a documentação disponível sobre as olarias e, pretendemos demonstrar as técnicas e as finalidades de uso das peças ali produzidas, assim como em outras olarias da Vila de São Paulo no período citado, na tentativa de confirmar a existência efetiva de uma indústria oleira consistente e uma mão de obra especializada. Os documentos verificados se dividiram basicamente em duas categorias: manuscritos originais que foram transcritos a partir das regras da Codicologia e da Diplomática tradicional, e os impressos, tendo os originais se perdido ou ainda encontrando-se indisponíveis. Entre alguns dos vários documentos impressos tivemos acesso às Atas da Câmara da Vila de São Paulo no Arquivo Histórico de São Paulo, o Livro do Tombo do Mosteiro de São Bento na biblioteca do Mosteiro de São Bento e os Documentos Interessantes Para a História e Costumes de S. Paulo no Arquivo Público do Estado de São Paulo, além de extensa bibliografia sobre o tema proposto. As imagens inseridas no trabalho nós consideramos como documentos “físicos”.

 

 

Atrás das pegadas da História

 

Cássio Vinício Sales & Carlos Orlando Osorio

Arquivo da Casa Setecentista de Mariana – IPHAN

cosorio56@hotmail.cl

 

Morar numa cidade histórica é morar num museu a céu aberto, espalhadas pela cidade encontramos a presença de patrimônio cultural que pode traduzir-se em: Igrejas, Casas, Edifícios Civis, Pontes, Chafarizes e outros vestígios que marcam as pegadas duma historia muitas vezes ignorada.

É, portanto, necessário trabalhar com as leis e com as estruturas organizadas para lograr o tombamento deste patrimônio cultural, necessário que as instituições criadas para esse fim tomem os cuidados que se precisam para manter uma história patrimonial viva e preservada.

A presente comunicação pretende responder a três questões básicas:

- O que vamos tombar?

- Como será o tombamento?

- Por que precisamos tombar?

Alcançando as três respostas, podemos ter a certeza que estamos perto de apresentar aos técnicos, argumentos para uma preservação responsável e competente. A presente comunicação é o resultado dos avanços de um trabalho em desenvolvimento, portanto, não tem conclusões.

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